Para
a Pró-reitora de Ensino, Dourivan Câmara, a decisão possibilitará a diminuição
do número de vagas ociosas nos cursos da UFMA. “À medida que a Universidade
abre a possibilidade de valorizar mais os estudantes oriundos do próprio
estado, eles têm mais incentivos, principalmente familiares, no qual contribui
para a permanência do estudante até o final do curso”, frisou.
Segundo
o deputado Marco Aurélio, presidente da Frente Parlamentar em Defesa da
Bonificação, a decisão é um benefício aos estudantes maranhenses, que, agora,
podem ter o percentual de acréscimo na nota final do Enem na disputa de vagas
pelo SiSU.
“É uma concretização de um sonho para os estudantes do
Maranhão. Em um momento em que se fala de meritocracia, ignorando que temos um
país com tantas desigualdades, acaba sendo uma injustiça ignorar essa
realidade. Com essa decisão, garantimos o direito aos estudantes, do ensino
público e privado do Maranhão, de um reforço nas condições de ingresso em
instituições públicas de ensino superior de seu estado”, reforçou.
O
processo ainda não está terminado, lembrou no discurso o diretor Geral da
Alema, Tarcísio Araújo. “Embora aprovada em caráter liminar, a Alema continuará
monitorando o processo da Resolução N° 1653 do Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão (Consepe), esperando que venha sentença no juiz de primeiro grau, os
recursos das outras partes e a decisão do Colegiado no Tribunal Federal da 1ª
Região”, disse.
Exultante, a reitora Nair Portela comemorou o feito
como uma política educacional afirmativa que beneficiará o crescimento
socioeconômico do estado. "Essa conquista só foi possível pela luta dos
estudantes e pela parceria, promissora e engajada da Alema. Essa Resolução
mobilizará e incentivará a comunidade universitária a desenvolver projetos que
deem retorno para a sociedade local, apresentando pesquisas com o objetivo de
transformar a realidade desses estudantes e suas famílias e, consequentemente,
fomentar o crescimento do estado", finalizou.
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